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sexta-feira, 1 de abril de 2016

O texto poético em rimas, contempla as várias realidades humanas nos aspectos econômicos, religiosos e sociais. 

É como um olhar que nos leva a ver o mundo como sendo um conjunto de realidades diversas e comportamentos variados.  E a vida sempre é este  movimento nos vários aspectos existenciais... como em:


NOSSOS COTIDIANOS

Em meio a chuva e ao sol a brilhar,
A vida flui a cada hora passada,
Muitos iniciam ainda tão cedo,
Durante às noites e às madrugadas,
São buscas existenciais dos cotidianos,
Em meio às vitórias, alegrias e aos desenganos,
Que vamos prosseguindo nas tantas jornadas.

Vamos existindo em tantos mundos,
Olhamos e observamos tantas existências,
A elas muitas vezes nos envolvendo,
Em meio as agonias e as paciências,
Também nos analisamos e vamos mudando,
Sofrendo um pouco, mas superando,
E acolhendo com fortaleza as consequências.

Nos tantos lugares por onde andamos,
Tantas vidas e mundos vem à nossa frente,
Com muitas revoltas ou serenidades,
Nos dias, nas noites, tão envolventes,
Essas existências, vem tanto a nos ensinar,
Nos questionam e nos fazem mudar,
Nos sentido também parte dessa gente,

E nas estradas e nos engarrafamentos,
Correm vidas tensas e bem apressadas,
No zigue-zague rumo aos aconchegos,
Buscam antecipar as suas chegadas,
Em meio aos perigos das correrias,
Quando nos despedimos de mais um dia,
Ou quando ainda prosseguimos nossas jornadas.

Olhamos os que estão nas ruas e calçadas
Sem teto e na imensa e brava solidão,
Apenas a noite como companheira,
Ou ainda como amigo um pequeno cão,
Sua cama o piso frio, a rua como residência
E assim vai preceguindo sua resistência,
E a vida continua sua peregrinação.

Observamos ainda os conflitos humanos,
Os barracos da vida que muitos vão criando,
Quando está ausente a boa convivência,
E os vícios, a vida vão influenciando,
Histórias que tantas vezes vem a se repetir,
E nos fazem observar e a refletir,
E assim tantos pessoas estão se enfrentando.

Não esqueçamos também nossos preconceitos,
Quando julgamos as pessoas sem conhecimento,
Quando nossa hipocrisia vem a nos invadir,
E desconhecemos os tantos sofrimentos,
Muita vezes esquecemos o direito a diginidade,
Pois não importa classe, religião ou realidade,
Todos tem direito ao nosso acolhimento.

Não esqueçamos os que estão no alcoolismo,
Marcados muitas vezes pela demência e inlucidez,
Perdidos nas estradas, ruas e Igrejas,
Desprezados e mal vistos pela nossa estupidez.
Onde estão suas famílias e suas referências?
Eles também mexem com nossas consciências?
Ou erradamento julgaremos na próxima vez?

E nas vias do trânsitos e nos acidentes,
Muitos comportamentos vivemos a expressar,
Quando as batidas e desastres podem acontecer,
Quando o ânimos e estresses vem a aflorar,
Alguns nos ensinam a serenidade,
Outros nos trazem a agressividade,
Mas uma saída e um acordo há de se encontrar.

10.     Nas lojas, nos bares, também estamos,
Nos comércios, nas feiras e cafeterias,
Nas paradas da vida e dos movimentos,
Nos trabalhos axaustivos de cada dia,
Nos afazeres de casa e no estudar,
Com os amigos, com os colegas e no namorar,
Também nos momentos de tristezas e nas alegrias.

 Poema: Francisco Eraldo

Grupo de Teatro: Bárbara, Francisco, Gildásio, Paloma, Raisa, Thaisa Alves, Taiza Souza e Tatiane.