O texto poético em rimas, contempla as várias realidades humanas nos aspectos econômicos, religiosos e sociais.
É como um olhar que nos leva a ver o mundo como sendo um conjunto de realidades diversas e comportamentos variados. E a vida sempre é este movimento nos vários aspectos existenciais... como em:
NOSSOS COTIDIANOS
Em meio a chuva e ao sol a brilhar,
É como um olhar que nos leva a ver o mundo como sendo um conjunto de realidades diversas e comportamentos variados. E a vida sempre é este movimento nos vários aspectos existenciais... como em:
NOSSOS COTIDIANOS
Em meio a chuva e ao sol a brilhar,
A vida flui a cada
hora passada,
Muitos iniciam ainda
tão cedo,
Durante às noites e
às madrugadas,
São buscas
existenciais dos cotidianos,
Em meio às vitórias,
alegrias e aos desenganos,
Que vamos prosseguindo nas tantas jornadas.
Vamos existindo em
tantos mundos,
Olhamos e observamos
tantas existências,
A elas muitas vezes
nos envolvendo,
Em meio as agonias e
as paciências,
Também nos analisamos e vamos mudando,
Sofrendo um pouco,
mas superando,
E acolhendo com
fortaleza as consequências.
Nos tantos lugares
por onde andamos,
Tantas vidas e mundos
vem à nossa frente,
Com muitas revoltas
ou serenidades,
Nos dias, nas noites,
tão envolventes,
Essas existências,
vem tanto a nos ensinar,
Nos questionam e nos
fazem mudar,
Nos sentido também
parte dessa gente,
E nas estradas e nos
engarrafamentos,
Correm vidas tensas e
bem apressadas,
No zigue-zague rumo
aos aconchegos,
Buscam antecipar as
suas chegadas,
Em meio aos perigos
das correrias,
Quando nos despedimos
de mais um dia,
Ou quando ainda
prosseguimos nossas jornadas.
Olhamos os que estão
nas ruas e calçadas
Sem teto e na imensa
e brava solidão,
Apenas a noite como
companheira,
Ou ainda como amigo
um pequeno cão,
Sua cama o piso frio,
a rua como residência
E assim vai preceguindo
sua resistência,
E a vida continua sua
peregrinação.
Observamos ainda os
conflitos humanos,
Os barracos da vida
que muitos vão criando,
Quando está ausente a
boa convivência,
E os vícios, a vida
vão influenciando,
Histórias que tantas
vezes vem a se repetir,
E nos fazem observar
e a refletir,
E assim tantos pessoas
estão se enfrentando.
Não esqueçamos também
nossos preconceitos,
Quando julgamos as
pessoas sem conhecimento,
Quando nossa hipocrisia vem a nos invadir,
E desconhecemos os
tantos sofrimentos,
Muita vezes
esquecemos o direito a diginidade,
Pois não importa
classe, religião ou realidade,
Todos tem direito ao
nosso acolhimento.
Não esqueçamos os que
estão no alcoolismo,
Marcados muitas vezes
pela demência e inlucidez,
Perdidos nas
estradas, ruas e Igrejas,
Desprezados e mal
vistos pela nossa estupidez.
Onde estão suas
famílias e suas referências?
Eles também mexem com
nossas consciências?
Ou erradamento
julgaremos na próxima vez?
E nas vias do
trânsitos e nos acidentes,
Muitos comportamentos
vivemos a expressar,
Quando as batidas e
desastres podem acontecer,
Quando o ânimos e
estresses vem a aflorar,
Alguns nos ensinam a
serenidade,
Outros nos trazem a
agressividade,
Mas uma saída e um
acordo há de se encontrar.
10.
Nas lojas, nos bares,
também estamos,
Nos comércios, nas
feiras e cafeterias,
Nas paradas da vida e
dos movimentos,
Nos trabalhos
axaustivos de cada dia,
Nos afazeres de casa
e no estudar,
Com os amigos, com os
colegas e no namorar,
Também nos momentos
de tristezas e nas alegrias.
Poema: Francisco Eraldo
Grupo de Teatro: Bárbara,
Francisco, Gildásio, Paloma, Raisa, Thaisa
Alves, Taiza Souza e Tatiane.
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